Engraçado como foi rápido do texto #50 pro texto #100 e como demorou do #100 pra cá (esse é o #110). Agosto foi um mês de poucas idéias, bem improdutivo. Pelo menos não acabei com isso. Poucas são as coisas que eu consigo imaginar mais cruéis do que aula de farmacologia, uma delas é aula-de-farmacologia-quando-a-professora-esquece-as-transparências. Hoje ocorreu de a professora não levar as transparências, e eu não podia faltar de novo, já faltei duas semanas por motivo de força maior (Olimpíadas na TV). Incalculável o esforço pra não ir embora de uma aula da qual não se aproveita nada, descobri que sem poder ler o que o retroprojetor projeta (ou seria retroprojeta) na parede a digníssima profissional da educação nada sabe. Ela se limitou a ler as cópias das lâminas que alguns alunos (incluindo eu) tinham. Basicamente foi uma aula de leitura da qual eu me ausentei quarenta minutos antes do final, porque tinha coisa mais proveitosa à fazer (vir embroa escrever isso e tomar banho e tirar um cochilo). O que me consola é que até o final do curso não terei mais aulas com essa jovem senhora. P.S.: Eu sei que isso aqui anda sem a mínima graça (algum dia teve?), espero que setembro me traga idéias.