Thursday, August 30, 2007

O texto abaixo reproduzido não se trata de um plágio, e também não é meu, trata-se de um texto da Lili, que escreve às quintas-feiras, num blog legal que eu leio o www.gravataimerengue.com, e indico que leiam. Eu concordo plenamente com o texto dela e por isso ele figura aqui hoje.

CRÍTICA A ALGUMAS BOBAGENS FEMININAS
Muito se fala sobre o complicadíssimo universo feminino. Já li e ouvi demais que mulheres dificilmente são compreendidas, que elas e os homens querem coisas muito diferentes, que elas são de Vênus e eles são de Marte, ou algo do tipo.

Concordo plenamente. Mas tenho pra mim que, se a analogia está correta, então posso me considerar marciana. Não que eu não seja feminina, nem que não seja vaidosa. Ao contrário, a vaidade está ali no topo dos meus pecados capitais, disputando o primeiro lugar pescoço a pescoço com gula e preguiça. Mas é que algumas coisas eu simplesmente não entendo.

Se os homens já acham difícil, imagine a tortura que é pra mim, uma representante do sexo frágil com birra da maioria das características típicas do estereótipo feminino. E olha que eu não sou feminista, hein? Não sou uma super-mulher independente que não precisa de homem pra nada e não depila o sovaco. Deus me livre! Preciso sim, e muito. Mas algumas coisinhas não me descem.

Darei alguns exemplos pra que vocês entendam o que digo. O “consumir” é um deles. A menina já tem 74 pares de sapatos em casa. Vermelhos, pretinhos básicos, de salto agulha e plataforma. Sua fatura do cartão de crédito chega todo mês com 04 páginas de dígitos intermináveis.

Mas, mesmo assim, ela “dá um pulinho no shopping” na hora do almoço e, se encontra um marronzinho de couro com fivela prata em promoção, leva pra casa. Mesmo que ela tenha um marronzinho de couro com fivela dourada dentro da caixa até hoje. Podem me chamar de esquisita, mas realmente não vejo sentido nenhum nisso.

Outra coisa que sempre me deixou encucada é o “odiar o futebol do ficante/namorado/noivo/marido”. Vamos por partes: o menino escolhe um dia na semana e, por algumas horas, corre atrás de uma bola de futebol com outros meninos. Depois, ele toma uma cerveja, come, toma um banho e vai pra casa feliz da vida e relaxado. Isso é ruim? Será que só na minha cabeça que faz sentido querer que o companheiro fique feliz e relaxado? Putz, eu acho tão normal…

E já que entramos no quesito ficante/namorado/noivo/marido, mando outra que também não entendo: existe alguma disfunção no cromossomo “X” que não permite a divisão de contas?

Por que o cara, que passou o mês inteiro trabalhando assim como você, deve se encarregar de pagar o jantar, o boteco e o cinema? Gente, que dependência! Claro que, se ele for milionário, você não tiver um puto no bolso e tiver sido convidada, aí ok.

Mas sempre exigir isso (peço desculpas pela ofensa) é pura burrice. Quanto tempo você acha que vai demorar pro cara te trocar por outra que não represente um rombo no orçamento? Hein?

E, já que estou dando conselhos, ainda que sem embasamento científico, mando mais um: querida, quando você começar a namorar e se o novo amor tiver um punhado de amigas de anos, sabe o que você faz? Quem respondeu “dar chilique de ciúme e pedir pra ele parar de andar com todas”, levou uma torta na cara.

Do mesmo jeito que você vai bater o pé pra continuar com os seus amigos de sempre, ele fará questão de manter as amizades femininas.

Acompanhe o raciocínio: ele já confiava nas meninas muito antes do primeiro beijo de vocês. Quando você der chilique, ele contará a elas, achando graça. E elas vão pegar birra de você. Elas vão falar na cabeça dele que você é uma mala. Quanto mais você tentar nadar contra, mais rápido você vai afogar. Simples assim!

E, só de saideira,falo sobre outro costume feminino que me tira do sério, desde os tempos mais primórdios: o barraco! Eu tenho horror a mulher barraqueira. E são tantas… Eu sei que homem dá show também, principalmente quando está bêbado e alguém mexe com sua namorada.

Mas escândalo de mulher é o pior! Ela grita, chora, vira copo, se rasga inteira… E tudo isso porque o namorado comentou que a irmã dela está bonita, ou qualquer coisa estúpida desse tipo. Eu não tenho paciência nenhuma. Mesmo quando é uma coisa mais séria, que provavelmente acabará em briga, custa ser discreta? Custa esperar chegar em casa? Custa simplesmente baixar o tom de voz? Ninguém tem nada a ver com isso.

Enfim… Mulherio, segure as pedras! São só as opiniões sinceras de uma mocinha que veio de Marte.

Beijo e tchau!

Lili, a marciana, escreve neste blog às quintas-feiras. No resto da semana, ela descansa em num apartamento duplex em seu planeta natal (e o apê tem vista pra Netuno!).


(listening to Buddy Holly - Oh, Boy!)