Bandas que eu nunca imaginei que um dia fosse gostar, até começar a ouvir mais atentamente:

- AC/DC
- Black Sabbath
- Rolling Stones
- Deep Purple
- The Who
- Rush
- Pink Floyd

Amanhã é uma pseudo sexta-feira, eu gosto de pseudo sexta-feiras.

(ouvindo - Faichecléres - Santa Rock And Roll)

Faço minhas as palavras do grande poeta Vina: "Paro, penso, paro pra pensar". Por que os fãs têm que ser seres tão imbecis? Eu percebo isso no orkut. Você não pode simplesmente gostar de uma banda, gostar das músicas e pronto. Se você gosta de uma banda (segundo esses fãs imbecis) tudo da banda é melhor. Todo mundo sabe que eu gosto de Led Zeppelin, mas isso não me faz ser imbecil suficiente pra acreditar que o Page é melhor que o Hendrix, ou que o Plant é o melhor vocalista do mundo. Agora poucos fãs são irracionais como os do Iron Maiden. Será que alguém com mais de 7 anos e 18 neurônios não tem capacidade de entender que o Dickinson NÃO É o melhor vocalista de todos os tempos, ou aqueles "guitarristas" só tem velocidade?
Segundo Caio (2005):

"Señor Lopez diz:
como uma banda de metal pode ser tão sem peso?
Señor Lopez diz:
a guitarra eh tão fofinha que dá sono
Señor Lopez diz:
é quase um country"

Como pode uma banda que existe há mais de 30 anos lançar o mesmo disco todo ano e vender? Três guitarristas que não tocam juntos metade do que o Júnior (irmão da Sandy) é capaz de fazer sozinho? Quer conhecer a música do "Iron"? Ouça The Wickerman, é a música deles, toca 12 vezes em cada álbuns, pode variar pra 15 vezes no mesmo álbum, que é relançado todo ano sob alcunhas diferentes. Até que aparece um menino de 12 anos que nunca ouviu nem Pearl Jam dizendo que o Iron, o grande Iron da música de medo do escuro é a melhor banda que ja existiu, que Dickinson tem muita voz porque grita agudos quando não há a mínima necessidade. Isso é ser fã, não enxergar a realidade, ficar cego por algo que só você e um bando de garotos de 15 anos que ganharam uma guitarra ontem pensam. Enfim, eu precisava desse desabafo, fãs são seres acéfalos.

p.s.: Não falo de pessoas que gostam de bandas, falo de fãs, fanáticos, alucinados.

(ouvindo - Mutantes - Ela é Minha Menina)

Terça à tarde eu dormi. Nada de novo até aí, deitei no sofá da sala e dormi pesado, de sonhar, como de costume. Esse sonho já foi divulgado à algumas pessoas, à seguir as impressões.

- HAHAHAHAHAHAHAH!! (by Lívia)

- Meu, isso é muito engraçado!!AHAHHAHAHA (by Alinita)

- Até dormindo tu é engraçado. (by Greice, minha irmã)

- Cara, o Leo casando, que engraçado. (by Fusuma)

Segue a narrativa.

O começo:

Tudo começou dias antes do meu suposto casamento, eu não sei quem era a noiva, e eu achava engraçado todos aqueles preparativos e as pessoas se divertindo às minhas custas. Até uns dois dias antes eu realmente acreditava que aquilo tudo era uma grande brincadeira e todos estavam armando alguma pegadinha, pois faziam preparativos com seriedades, até amigos e parentes distantes vieram pro meu casamento.

Clímax:

Chegou o grande dia, tudo lotado no local da cerimônia. O local perfeitamente decorado, noiva no carro, pronta pra adentrar o recinto (eu ainda não faço idéia de quem era a dita cuja). Faltava só um detalhe. EU. No mesmo instante que deveria começar a cerimônia eu estava em casa, de bermuda e Havaianas à comer brigadeiros. Toda a família insistia e eu falava.

- Não vai rolar, vocês não entenderam, eu não vou casar, eu não quero casar. Até ontem eu tava levando na brincadeira, mas não vem com essa, não vou casar não. Se eu for lá eu vou ter que falar, na hora que pergutarem se eu quero casar com ela "não, eu não quero". Sacanagem, coitada da menina, mas não rola. Se eu for falar com ela eu vou dizer "não vai dar, foi mal aí, mas eu não quero casar com você."

Considerações finais:

Então eu tinha que bolar um bom plano pra me safar dessa, ao que eu disse pra família:

- Seguinte, vocês vão lá e expliquem pra todo mundo que eu não vou me casar. Eu vou pro forró com o Melqui porque lá não vão me encontrar. Vai lá Melqui, se troca e vamos pro forró.

Ao que eu pensava comigo mesmo (no sonho ainda): "quem sabe se eu fugir do Brasil ninguém vai me incomodar porque eu não casei com a menina, é sacanagem, mas pô, é mais palhaçada se eu casar, porque eu não quero".

Daí eu acordei, e comecei a rir, percebendo que além de eu ser doente, eu devo ser retardado mesmo quando eu tô dormindo. Só uma dúvida, se um dia eu for casar, e no dia do casório rolar essa de não querer mais? Pode ser um problema.

(ouvindo - Mutantes - Rock and Roll City)

Domingo...

- Ônibus Caieira da Barra do Sul - 1,65 R$

- Ônibus Rio Tavares - 1,10 R$ (integração)

- Ouvir um bêbado tocando "Raindrops Keep Falling On My Head" em um trompete imaginário, dentro do ônibus. - não tem preço



Daí a professora pegou trinta dias de licença e a outra disciplina não tem professor, ou seja, quatro disciplinas sem aula. Estou quase de férias novamente. Poucos semestres começaram animadores como este. Difícil está a adaptação aos horários de acordar, mas enfim, acontece.

Num futuro não tão distante, espero, se tudo der certo assistirei ao vivo o programa do Sílvio Santos. Já baixei todas músicas do Silvão pra entrar no clima.

(ouvindo - Sílvio Santos - Ritmo de Festa)

Enfim, depois de tempos posso postar somente uma frase. Isso é bom.

Teste do Japa

Acabo de me pegar pensando algo divertido. A fama é uma "autorização" pra quase tudo. Afinal se o guardador de carros for preso com maconha vai mofar algum tempo na cadeia, já o garçon da novela das 20h pode fumar 3 Kg q paga uma fiança e sai livre. Entretanto isso é muito mais claro com escritores. (Não sou escritor e não pretendo sê-lo, me refiro a escritores de verdade, portanto o trecho que segue não é uma comparação.) Eu sempre odiei português, desde quando eu era um pequeno aluno da 1ª série primária, até depois do vestibular. Eu tenho um ódio especial por gramática e todas aquelas regras e blábláblá. Como eu passei 3 anos fazendo vestibular, e lendo os livros pra fazê-lo eu aprendi umpouco de literatura, e isso me fez odiar gramática com mais força. Por que o maltido Machado de Assis pode errar, e eles arrumam uma explicação, mas eu preciso saber o que é uma oração coordenada sindética? Parafraseando o Caio "é como um Live Super Trunfo". Sempre tem uma explicação. "Ah, mas aí o Machado usa uma metáfora prosopopéica do terceiro grau. O homem tem estilo." Só que se eu escrevo, tá errado. Agora, esse argumento seria apenas uma carta forte, o super trunfo se chama licença poética. A licença poética é desculpa pra tudo. Se o cara escreveu a pior bosta, errado gramaticalmente, fora de contexto, concordância e tudo mais que pode estar errado, e o professor não sabe o que falar, ele joga o super trunfo, e como sabemos, não tem como ganhar do super trunfo. "Ah, mas aí é licença poética."

Enfim, após três meses de profundo ócio, terminam as férias. O que me consola é que a cada dia que passa, estou mais próximo das férias de julho. Quanto ao começo do semestre:

- Gasolina - 10R$
- Empanado e refri na cantina.com - 3 R$
- Ir na faculdade um dia antes do início das aulas e esperar quinze minutos como um idiota - não tem preço.

No mais, não há mais o que dizer. Encerro com a célebre frase do poeta Lelé:

"Pior seria se pior fosse."

p.s.: Recebi um comentário no texto passado de alguém que lê o blog e eu nem sabia. Suepreendente. Achei massa, peço que por favor identifique-se, afinal eu realmente fiquei curioso sobre como chegou até aqui.