Tuesday, June 29, 2004

A inspiração é pouca, mas vamos lá, vou tentar escrever alguma coisa. E vai ser sobre mais uma coisa que eu odeio. Eu odeio a Xuxa. Não como pessoa, eu não a conheço pra isso. Mas eu odeio, desde criança o programa imbecil dela. Desde a Manchete, quando ela apresentava o Clube da Criança, tudo o que presta são os desenhos, em todos os programas que ela faz. Sendo que nos últimos anos, nem os desenhos prestam. Engraçado é o episódio dos Simpsons no Brasil, satirizando o programa dela. Quem não viu procure. Hoje foi interessante ir na UDESC, eu não tinha aulas, mas fui lá levar cópia do título de eleitor, que pediram na secretaria. Vi uma cena quase surreal. As velhinhas da secretaria fazendo ginástica laboral. Fantástico. Pra quem não sabe, ginástica laboral são uns exercícios que tomam 15 ou 20 minutos do dia das pessoas no trabalho, e tornam a vida muito mais saudável. O mais engraçado disso foi a velhinha que parece uma ovelha me explicando que era pra eu voltar depois. Só que por algum motivo ela achou que não podia falar durante a ginástica, então fazia gestos com as mãos e com o rosto desesperadamente enquanto eu segurava o riso com dificuldade. São essas pequenas coisas que fazem a universidade valer a pena.

Monday, June 28, 2004

A modernidade é uma droga. Os americanos inventaram o self-service, e isso foi se difundindo pra todas as áreas até o absurdo. Estragaram uma instituição da minha infância. A sorveteria. Não existem mais sorveterias. São buffets de sorvete. Desde quando isso é um lugar pra se ir? Um buffet de sorvete. Nunca mais banana-split, colegial, vaca preta e sunday. Eu sei que dá pra fazer em casa, mas eu não quero. Não é a mesma coisa. Assim como o cachorro-quente de casa não tem o mesmo gosto do da carrocinha. Em casa eu não tenho a taça enorme de vidro pra fazer o sunday, o gosto não é o mesmo, não tem a mesma graça. Há anos não vejo um sunday. Alguns talvez não conheçam, mas o sunday de verdade não é o do Mc Donald's. É o da sorveteria. Então lanço um manifesto "Abaixo os buffets de sorvete, diga não ao self-service".

Tava lembrando de uma velha teoria que muitos acreditam, inclusive eu, sobre as mortes de Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison. A CIA os matou. Sim, certamente foi o que aconteceu. As mortes estranhas, especialmente de Hendrix e Morrison levaram à essa teoria.
Hendrix - Morreu engasgado no próprio vômito. Você pode me dizer "e daí, Bon Scott e John Bonham também". Entretanto, dos três, só Hendrix estava em uma ambulância.
Jim Morrison - Morreu não se sabe como. Somente a esposa e o legista viram o corpo.
Motivos a CIA teria de sobra, tanto os dois quanto a Janis faziam apologia contra a guerra no Vietnã. Influenciavam muitos jovens e eram ícones americanos. Portanto meus caros, a "inteligência" americana acabou com o melhor guitarrista de todos os tempos, e a melhor cantora de todos os tempos. Muito "intelignetes".

Saturday, June 26, 2004

Ontem eu revi Escola do Rock. O John Black é o melhor humorista americano de todos os tempos. Escolheram o ator mais adequado pro filme. Se você não é fã de rock provavelmente vai achar que o filme é pra passar na sessão da tarde. Mas pra quem gosta de rock o filme é muito bom. Se o assistir no DVD aproveite pra ver o MTV Diary com o John Black, nas apresentações especiais, que é muito massa também.

Como o Japa não tem blog eu vou fazer um favor pra ele e vou colocar aqui a contribuição dele nessa corrente.

Mais uma corrente de internet. É meio besta, mas eu achei divertida, vamos lá:

Instruções:
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 34;
3. Ache a quarta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

"Já a recordação é a lembrança da marca quando é mencionado um segmento ou categoria" Como criar identidades visuais para marcas de sucesso - Gilberto Strunck

p.s.: Coloquei o mesmo cabeçalho que usei no meu por que tô sem inspiração pra escrever outro e o Japa não me deu idéia de cabeçalho.

Thursday, June 24, 2004

Final do Programa do Jô é sempre igual, ele vai agradecendo todo mundo até que termina com:
-...e o sexteto!
O público presente aplaude, mesmo sendo o sexteto os únicos merecedores da salva de palmas. Então Jô começa a "tocar" o trompete, sempre a mesma música, aquela que ele já decorou. Quanta pretensão com aquele trompete verde. Pelo menos no trompete ele é consciente de sua falta de habilidade, o bongô ele insiste que é sério. "Trompete é um hobbie, mas bongô eu realmente toco." Já vi ele dizendo isso no ar. A bela frase do Caio exemplifica o caso do bongô:
- Ele parece meu pai no bongô, soh q meu pai faz pra se divertir, em casa, por esporte, o Jô microfona o bongô e estraga boas musicas em rede internacional.
Jô acredita ser algo como, John Bonham, quiçá Keith Moon, dos bongôs. Haja pretensão.

Nada como minha própria barba pra acabar com qualquer coceira que ela alcance. Nada no mundo supera, em matéria de exterminar coceiras, a minha barba, no tamanho que ela tá hoje. Ela tá na medida certa pra minha coceira, não grande demais, não pequena demais, simplesmente perfeita. Quando eu faço a barba sinto falta disso, especialmente com as unhas cortadas, por que meu braço coça, por exemplo, daí eu passo no rosto, me dou conta que fiz a barba, mas penso "ainda tenho as unhas". Então esfrego a ponta dos dedos no braço e...cortei as unhas. Decepção, e a coceira continua. Só uma coisa pode estragar a barba como agente coçador, é deixá-la crescer demais. Então, o agente coçador, passa a ser agente coçante, e dependo exclusivamente das minhas unhas pra coçar meu rosto, com barba e tudo.

Ainda a respeito do "plim plim". Nada de beijos, era só brincadeira.

Wednesday, June 23, 2004

Mais uma corrente de internet. É meio besta, mas eu achei divertida, vamos lá:

Instruções:
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 34;
3. Ache a quarta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

"Uma vez eliminado o sardo, o regente ficaria privado do seu principal protetor, e então o resto da sua guarda juntar-se-ia à de Chenar, o novo senhor do Egito."
Ramsés - O templo de milhões de anos; Christian Jacq.

Tuesday, June 22, 2004

O Japa falou que eu esqueci de uma idéia que ele me deu pra escrever aqui, mas eu não esqueci, eu só queria achar uma hora oportuna pra falar dela, mas como ele cobrou vamos lá. Alguém imagina alguma ligação que possa haver entra a Globo, o Casa das Máquinas, Baba O'Riley (música do The Who, se você não conhece ouça, se não quiser também não ouça, continue ouvindo axé e Detonautas se você tem esse mau gosto)e On The Run, do Pink Floyd? Eu aposto que você não imagina ligação nenhuma nisso, mas há. Existe um sintetizador chamado VCS-3 (ou Sinthi-A). Entre os muitos sons tirados desse sintetizador o meu favorito é o que foi usado na fantástica introdução de Baba O'Riley e em toda On the Run. Vocês estão pensando "tá, o que que tem a ver?". Deixem de ser apressados, vocês não sabem da ligação, esperem eu contar. Então, esse maravilhoso sintetizador dos anos 70 foi usado por Luis Carlos Simas (tecladista do Casa das Máquinas) pra fazer o "plim plim". Agora que a ligação tá explicada não posso deixar de expressar minha revolta. "Plim plim"? O cara era tecladista do Casa. "Plim plim"? Quanta idiotice, deixem o cara criar, quem quiser entender o que eu digo ouça Vale Verde do Casa das Máquinas. Faz inveja ao Pink Floyd, progressivo total. "Plim plim"? Quanto talento desperdiçado num "plim plim", "plim plim" até eu faço. E quem me mandar email dizendo quantos "plim plim" tem nesse texto ganha um beijo na boca, mas só se eu concordar.

Eu não gosto quando as pessoas falam "eu faço academia". Primeiro porque em geral essas pessoas falam "acadimia" o que já me irrita. Segundo porque quem faz academia é pedreiro. Nada tenho contra esses profissionais, mas cada coisa no seu lugar. Se você constrói você faz a academia, se você vai lá se exercitar, faz musculação.

Frases que eu costumo ouvir e não sei o motivo:
- Você é uma figura.
- Só você mesmo Leo.
- Você tem cara de bonzinho.
- Você não pode mais faltar a minha aula.

Acontecimento do dia 1 - Uma empresa particular colocou uma nave no espaço gastando 20 milhões de dólares. Isso é 4% do que a NASA gasta com os foguetes, e os da NASA explodem voltando pra Terra. Acho que a NASA precisa de novos engenheiros, que gastem menos.
Acontecimento do dia 2 - O Brizolla morreu, nunca mais nas eleições a musiquinha:
-Lá lá lá lá lá Brizolla, lá lá lá lá lá Brizolla.

Monday, June 21, 2004

Eu li uma coisa no blog do Caio que me fez pensar, sobre o curso de Detetive Particular do Instituto Brasileiro Universal. É fantástico, um curso de detetive particular por correspondência. Eu imaginava detetives particulares como algo de hollywood, Dick Tracy e tal. Não, eles não são assim, ainda mais os formados pelo IBU. Eu conheço um detetive particular, sim, não se espante, eu realmente conheço. Ele fazia musculação no mesmo lugar que eu. O cara é um personagem, não existe outra maneira de descrevê-lo. Quando ele aparecia na academia eu me imaginava em um filme de comédia. Sempre atrapalhado, com dois telefones celulares, que tocavam ao mesmo tempo, e no ceclular ele disfarçava voz e sotaque. Nunca se esquecia da câmera fotográfica. Uma figura.

Não posso deixar de falar que consertei o link pro blog do Lelé, sugiro que entrem lá. Também sugiro que entrem no do Caio, no da Ana e no da Carol.

Sou uma pessoa estranha. Nem sempre as coisas que acho engraçadas agradam a todos. Mesmo assim eu continuo achando graça. Como hoje quando o Schumacher ultrapassou uma ambulância no meio da corrida. Pouca gente que eu conheço achou isso engraçado, mas eu me matei de rir. Eu também acho cenas surreais engraçadas, como lhamas dançando valsa vestidos com roupa de toureiro. Sim, eu ri depois de escrever essa frase. Não sei de onde tiro essas coisas. Eu podia ter essa criatividade pra coisas úteis, seria bom. É como boa parte dos textos desse blog, que não servem pra nada, e mesmo assim vocês lêem, e eu agradeço. Não quero parecer pretensioso, mas falo isso porque mais de uma pessoa me disse que lê diariamente, então tenho que falar vocês por que senão erro gramaticalmente. Mas voltando ao meu tema. Eu gosto dos personagens nem sempre óbvios dos desenhos, por exemplo. Em "Os Simpsons" meu favoritos são o Barney e o Otto, que muitos óbviamente nem sabem quem são. Para aqueles que não conhecem a cultura Simpsoniana, Barney é o amigo do Homer e do Moe, o bêbado fica no bar o tempo todo. Otto é o motorista do ônibus da escola. Não acho engraçadas as coisas óbvias como palhaços em um circo fazendo idiotices. Isso tudo tem um contexto, não é engraçado. Engraçado seria se jogadores de pólo aquático brincassem de esconde-esconde em uma farmácia. Se eu fizesse um filme todas as cenas seguiriam essa lógica da farmácia. Acho que é por isso que eu não sou um cara engraçado.

Saturday, June 19, 2004

Então eu me pergunto, por que os desenhos que eu faço sempre ficam mais legais nas mesas da faculdade do que no meu caderno? Um dia ainda descubro. É como improvisar tocando guitarra, na hora até parece legal, mas se eu gravo e escuto depois invariavelmente acho uma porcaria. E quase sempre é assim comigo, quando eu tô planejando alguma coisa, ou muita vezes até mesmo executando esses planos eu acho que tá ficando bom, mas na hora que termino, não era bem o que eu queria. Há muitas variáveis e é impossível controlar todas. Parece que Homer Simpson tava certo quando disse:
- Por melhor que você seja em qualquer coisa, sempre terão 10 milhões de pessoas no mundo que fazem isso melhor do que você.

Não lembro se era exatamente assim a frase, mas deu pra entender. Mas se tem uma coisa que eu sei fazer bem é ter idéias atrasadas. Já perdi a conta das vezes que me aconteceu de pensar numa coisa inteligente pra dizer numa conversa, ou pra dizer pra alguém, e na hora que isso vem na cabeça eu penso "essa idéia seria realmente sensacional, se eu tivesse a tido há uns 3 meses quando eu precisei dela". Há umas duas semanas eu tive a maravilhosa idéia pra ficar rico. Fazer comandas eletrônicas, no computador e com cartões magnéticos, com senha e tudo, muito moderno, pra ser usadas nos restautrantes. Seria o fim do incomodo de ficar cuidando pra não perder sua comanda e pagar os 900R$ que os lugares cobram. Nunca mais haveria esse problema, mesmo que perdesse o cartão magnético quem achasse não teria sua senha. Você digitaria a senha no computador e puff na tela somente o valor do que você realmente consumiu. Sem prejuízos pro restaurante, sem prejuízos pra você. Pena que isso já existe. Mais uma boa idéia minha que usaram antes de eu contar. Como a música que eu tentei compor, até me animei "pô isso parece Hendrix será que eu realmente tô inspirado?? - (toquei novamente o riff) - Peraí, isso parece Hendrix porque isso É Hendrix. Tá, não foi dessa vez"

Thursday, June 17, 2004

Hoje a amigona sentou na minha frente na aula de Fisiologia. E fedia a cigarro. Eu preciso agüentar isso? Ela quase me fez perder a presença por que não calou a boca justamente quando o professor chamava o meu nome. Por que a amigona precisa interagir com o meio?

Um protesto por parte do Lelé, ele falou que a BR faz muito barulho do lado da casa dele, e tá perguntando se alguém sabe por que não colocam isolamento acústico nos motores dos caminhões.
Por hoje tá bom, cama, amanhã tem aula de ficar de sunga, ainda bem que não tá mais tão frio.

Mais nomes de bandas:

Crazy Moon - Tirado de um dos versos de Woman From Tokyo, do Deep Purple.
Da Caverna - Principalmente pelo motivo de tocarem só sons antigos, "das cavernas". Sugestão de um amigo da banda (Vaninho).

Eu não resisto. Sei que não costumo falar de futebol aqui. Mas o Vitória veio cantando vitória, disse que não saia do Maracanã sem pelo menos um gol. É, queriam gol, levaram dois. Mengão 2x0, final da copa do Brasil. De novo. Só mais uma coisa. Quanto ao campeonato brasileiro, faltam 37 rodadas ainda, e só aceito gozação de torcedores de clubes que estejam na frente do Flamengo. E além disso o clube tem que estar na final da copa do Brasil.

Tuesday, June 15, 2004

Não sei porque ali embaixo tá dizendo que são onze e quarenta e sete. Na vida real são zerozero e quinze.

Monday, June 14, 2004

Segunda-feira, ou melhor, terça, já passou do zerozero. Parece que a síndrome do dia de semana já bateu, a semana mal começou e já tô sem idéias legais. Não que nos finais de semana eu as tenha, mas pelo menos pra mim elas parecem legais neles. E daí eu tô congelando, quem foi que chamou o inverno? Eu não convidei ele, não gosto que meus pés fiquem frios mesmo de sapatos, eu não me divirto com isso.
Amanhã tenho aula de Recursos Terapêuticos. Era bom no verão, no inverno não é legal ficar de sunga na aula. Não posso mais faltar essa matéria, senão rodo por faltas. Parece que a manhã de amanhã - que frase ridícula - não vai ser legal. Bom, nada de interessnte pra acrescentar, vou dormir.

Sim, eu acho Florianópolis o melhor lugar do mundo.

Sunday, June 13, 2004

Consegui perder duas sessões de cinema no mesmo dia, eu sou um fenômeno. Perdi o horário do primeiro filme que ia ver, mudei de idéia fui ver outro. Lotado. Sim, pela segunda vez na vida fui ao cinema sozinho, na primeira achei bem divertido, observar as pessoas, ver o filme e tal. Afinal, eu não vou ao cinema pra conversar.

Corrigindo um erro crasso. "Siso" se escreve com "s". A Vanessa que falou, e eu não discuto com dentistas sobre isso, até por que eles que inventaram a lenda. Reforçando, eu não acredito em Sisos.

Ainda sobre o BTO. Bachman-Turner Overdrive pode parecer nome de remédio, mas que dizer de Limp Bizkit? Limp Bizkit soa aos meus ouvidos como marca russa de papel higiênico. Sem nenhum tipo de analogia ou duplo sentido, apesar de concordar que tendo em vista o som que eles fazem caberia muito bem uma analogia agora. Aproveitando o texto pra alguma coisa útil(?), nomes de bandas e seus motivos:

Pearl Jam - Geléia alucinógena feita pela avó do Eddie Vedder.
Deep Purple - música de Boots Randolph, a música favorida da avó do Richie Blackmore.
Led Zeppelin - Sugestão de Keith Moon, do The Who, que dizia que a banda soava pesado como um lead Zeppelin (Zeppelin de chumbo).
Rolling Stones - Música de Muddy Waters.
Pink Floyd - Homenagem à Pink Anderson e Floyd Council, cantores favoritos de Sid Barret.
Beatles - Lennon achava que beetles (besouros) seria um bom nome pra uma banda, o "a" foi sugerido por George Martin, o quinto beatle. A sugestão veio da idéia de usar o "a" pra formar "beat", algo como "ritmo", no nome.
Ramones - Mexicanos que entram ilegalmente nos EUA, chamados de ramones nos anos 70.
Jethro Tull - Nome de um fazendeiro inglês, inventor da máquina de semear.
The Doors - Tirado de uma poesia de Jim Morrison, a qual dizia que "há coisas conhecidas e coisas desconhecidas, e entre elas estão as portas (The Doors)"
AC/DC - Tirado de um botão do aspirador de pó da irmã de Bon Scott. Significa AC - corrente alternada, DC - corrente contínua.

Em breve mais nomes. Se eu me lembrar dos motivos.


Meu computador tem problemas. Quando ele se sente sobrecarregado ele me fala "seu sistema está com pouca memória virtual". Mas se eu dou OK ele volta ao normal. Eu realmente não concordo com ele que "pouca memória virtual" seja um motivo justo pra interromper no meio Hold Back The Water, do BTO (ou Bachman-Turner Overdrive pros incultos). Agora toda vez que os professores da faculdade vierem com 3 provas e 5 trabalhos no mesmo dia direi que não será possível por que eu estou com pouca memória virtual.

Eu sou apaixonado por Floripa, minha cidade. Mesmo à 6°C.

Carol protestou e foi atendida. Tá linkada. Entrem lá, o blog dela é massa.

Saturday, June 12, 2004

Querem me derrubar. Estão a tentar colocar minha teoria por terra, sobre os cisos. Agora meu corpo entrou na briga e quem me provar que eles existem. Um suposto pedaço de dente tá aparecendo na minha hemiarcada superior direita (nome correto, pois fui acessorado pela Vanessa). Quero manifestar minha opinião sobre o ocorrido. Eu continuo não acreditando em dentes ciso. Na minha opinião isso é um osso querendo fama, querendo aparecer. Portanto, continua valendo nesse blog Dentes ciso não existem.

O Caio acabou de ganhar de mim. Ele tirou "Tumbalacatumba" na guitarra. Ponto pro Caio.

Acabei de fazer uma coisa que não imagino que outra pessoa possa ter feito. Baixei "Tumbalacatumba" da Vovó Mafalda no Kazaa, e escutei.

Diversão pro final de semana:

- Ligar pro SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) de diversas empresas e tirar dúvidas.

Em breve as respostas comentadas.

Friday, June 11, 2004

Texto #50. Nunca achei que chegaria a tanto. Achei que escreveria uns sete textos, que só três seriam lidos e ponto final. Surpreendente onde isso chegou, mas chega de papo. Não gosto do Woody Allen. Sei que a maioria dos apaixonados por cinema me recriminaria por isso, mas simplesmente não gosto. Acho sem graça, não me anima ver um filme dele. Gosto do Tarantino e do Alan Parker (não só pelo The Wall). Também gosto de bobeiras como Débi & Lóide ou Uma Cilada Para Roger Rabbit, não me envergonho disso. Não sou grande fã de filmes cult, e não entendo a necessidade que muitos tem de dizer "Laranja Mecânica é o melhor filme que já vi". Nada contra o Kubrick, apesar de achar 2001 um saco quando não sincronizado à Echoes, mas prefiro perder 2h assistindo Formiguinhaz à ver muitos filmes cult. Preciso rever todos Indiana Jones, clássicos da minha infância. Poucas cenas me divertem como a da pedra perseguindo o Indy em "Os Caçadores da Arca Perdida". Pra terminar lembrei de dois filmes que eu gostava. Não lembro os nomes. Um era o filme no qual um boneco (uma espécie de Comandos em Ação) do menino virava humano e ajudava ele. Filme legal, incluindo dois velhinhos vilões, um com uma só mão e computadores mal reproduzidos pelo cinema dos anos 80. Outro filme que eu gostava era Mulher Nota 1000 (Weird Science), no qual dois caras de uns 15 anos faziam uma mulher no computador, e ela era a Kelly LeBrock, que ninguém se lembra mais. Eu acreditava que um dia seria possível fazer humanos com um computador, e tinha medo do irmão do Wayne. Outro dia vi esse filme no Corujão. Me lembrei dos bons tempos da infância. Ah, Mulher Nota 1000 também conta com os toscos computadores anos 80.

Thursday, June 10, 2004

Eu ando treinando o uso de palavras as quais conheço e não costumo usar. "Porventura" é uma delas. Já consegui usar "porventura" duas vezes na minha vida, é uma palavra útil às vezes. Começarei a praticar com "veracidade" também. Pretendo acrescentar palavras mais complicadas de se encaixar à um contexto cotidiano em um futuro próximo, como "ínterim" e "trâmite". O aumento de vocabulário, mesmo sem eu fazer idéia de quando, me será útil. Tenho escrito textos estranhos, será que ainda sou eu?

Não gosto de sair em fotos, nem de música comercial. Não gosto de feijão nem de sopa, de resto, como tudo que já provei. Gosto de pudim de leite, de cheiro de depois do banho. Gosto de praia, independente da temperatura. Não gosto de frio. Gosto de Deep Purple e Pink Floyd, mas prefiro Led Zeppelin. Gosto do Stevie Ray Vaughan, mas Hendrix sempre será o melhor de todos os tempos. Gosto de dirigir. Violão às vezes é mais legal que guitarra. Ben Harper e Jack Johnson são bons pra se ouvir viajando. Gosto de acordar cedo, mas não por necessidade. Odeio cheiro de cigarro. Não gosto de burocracia. Gosto da madrugada. Não gosto de domingo. Gosto de viajar, gosto de coca-cola com gelo. Não gosto de me sentir pressionado. Gosto de pensar em nada. Gosto de esportes em geral, mas não sou grande fã de basquete. Não gosto de chuva. Gosto de sentir o sol me queimando. Gosto de quase todo tipo de filmes. Sou Flamengo. Gosto de caminhar. Não gosto de palhaços. Não gosto de estudar por obrigação. Gosto de aprender coisas. Me divirto com coisas simples. Ainda brinco de coisas que brincava quando criança, como jogar taco por exemplo. Gosto de desenhos animados antigos, odeio os novos. Gosto do som do Sol Menor, e também do Maior. Gosto de comer besteiras. Não existe um propósito pra ter escrito isso, mas me deu vontade.
P.S.: Hoje é uma psaudo-sexta-feira. Gosto de pseudo-sextas-feiras.

Tuesday, June 08, 2004

Vi hoje um filme na aula de ética "A Experiência". Filme alemão. Lembrar de não assistir filmes alemães novamente.

Há umas 3 semanas eu fui ao teatro. Fui ver "Seu Maneca e sua filha". Veja, vale a pena. Mas o ponto não é esse. Então chegamos lá, o teatro pequeno, pra 40 pessoas. Tava quase lotado, estávamos em sete pessoas e só haviam sete lugares. Sendo que todos estavam acompanhados menos eu, sentei sozinho, ou melhor, sentei no único lugar vago no teatro. Entre dois bêbados. Um devia ter seus 40 anos e o outro beirava os 60. Nunca me diverti tanto no teatro. Na hora que sentei e respirei foi impossível não perceber o cheiro de cachaça. Daí um dos responsáveis pelo teatro vendo a minha cara de "eu quero outro lugar" se compadeceu de minha situação e sugeriu ao B1 (seguindo a seguinte legenda B1 - Bêbado mais novo; B2 - Bêbado mais velho):
- O senhor não gostaria de sentar ao lado de seu amigo? (o amigo em questão era o B2)
- Não.

No instante em que o responsável saiu do recinto B1 se levanta e diz pra mim em palavras quase incompreensíveis:
- O senhor me permite sentar ao lado desse cavalheiro.
- Claro.(segurando um riso quase incontrolável)

Enquanto eu esperava a peça eu observava B1 e B2 comendo granola. Uma das cenas mais divertidas da noite, especialmente quando B1 derrubou a granola no chão e ficava juntando e comendo os restos, enquanto eu ria incessantemente. A peça se seguia e enquanto isso os amigos conversavam em alto e bom tom, só cessavam a conversa pra rir, com um delay de 3 minutos pro cérebro avisá-los qua a piada tinha sido engraçada.
A peça era sobre os manézinhos da ilha, a graça da peça é a caracterização e os trejeitos dos atores imitando personagens típicos de Floripa, então depois de 40 minutos de peça B2 fala a pérola:
- Ele não vai parar de falar igual mané? Já não tem mais graça.

De resto, interessante foi a hora de ir embora quando B2 caiu sentado na calçada.

Monday, June 07, 2004

Eu sei que tá às moscas, amanhã eu escrevo alguma coisa, se a alguém interessar.

Oi, tem alguém aí?

Friday, June 04, 2004

Até hoje me lembro das facas Ginsu 2000, bem como de vários produtos "as seen on TV". Tinha o Colorcote que um gato com dezenove garras em cada pata riscava o carro e o cara do comercial arrumava a pintura com Colorcote. "Incrível" dizia o garoto propaganda. Tinha também um aparelho pra amplificar sons, encaixado no ouvido, a garota propaganda dizia:

- Uau, posso ouvir o alfinete caindo do outro lado da sala! (com uma cara de espanatada totalmente natural)
- Mas atenção. Ouvir conversa de terceiros sem devida autorização é crime. (dizia o narrador)

Mas a mais clássica de todas, mais ainda do que a das meias Vivarina era a das facas Ginsu 2000. Primeiro o cara cortava um "cano de cobre em dois" e depois cortava um tomate, "tudo sem perder o fio". Por que eu cortaria um cano de cobre antes de cortar um tomate? Além do que, é um exemplo de higiene cortar um cano de cobre antes de cozinhar. O mais interessante da propaganda era depois quando ele cortava um tênis e dizia "corta até sapatos". Essa é a parte que mais me intriga e vou explicar porque. Eu costumo usar facas pra cortar basicamente comida (carnes e legumes). Pra que diabos eu preciso de uma faca que corte sapatos? Não costumo comer sapatos. Muito menos usar sapatos sem um pedaço. "Tudo isso e seu certificado de garantia inteiramente grátis, ligue já!" Pra eu parar de encher o saco, o que os faz pensar eu pagaria pelo certificado de garantia, visto que é obrigatório em produtos?

Eu vi hoje no Jornal Nacional, a polícia de Minas Gerais tá em greve. Daí filmaram os policiais colocando um cartaz na porta da delegacia. Dizia o seguinte: "Atendemos somente casos urgentes". Agora eu me pergunto, alguém vai passear na delegacia? O que eu iria fazer numa delegacia se a situação não fosse urgente? A única conclusão que consegui chegar é que pro caso dos fugitivos sentirem vontade de voltar, ou foragidos se sentirem compelidos a se entregar. Não seria um caso urgente.

Acabo de ver no Programa do Jô um grupo de seis dançarinos, gays. Não é preconceito, exatamente como o Jô falou, e dessa vez vou concordar com ele, realmente o fato de ser dançarino não faz de um homem uma borboleta. Entretanto, que posso fazer eu se a maioria dos dançarinos preferem ser gazelas. O mais interessante foi no final da entrevisa o líder do bando dizer "essa música que os 'meninos' vão dançar é de uma banda eletrônica alemã". Que diabos é uma "banda eletrônica"? O vocalista é um CI, o guitarrista um diodo, o baixista um transistor e o batera um led? Creio que não. Outra hipótese seria uma "banda eletrônica" ser como tantas que conhecemos, normal, desde que leve-se em conta a possibilidade (ligeiramente absurda) de que vivamos dentro da Matrix. Acho que ele quis dizer que são caras, ou um cara só, que usa o computador pra fazer barulhos repetitivos e dizer que é música. Mas um cara só seria uma banda? E seria ele ou a música o ser eletrônico? Vou dormir na dúvida.

Thursday, June 03, 2004

Antes de mais nada, muitos têm se manifestado contra minha teoria a respeito dos cisos. Quero deixar claro que é a minha opinião. Cisos são como discos voadores, há quem acredite neles, e eu respeito quem acredita. Só mais uma coisa, quem manda aqui sou eu, cisos aqui são imaginários. Sem nada a acrescentar e sem mais discussão, encerro o caso cisos. Aproveito a oportunidade pra esclarecer mais coisas e externar minha revolta. Estudo com uma maldita "amigona". Ela balança, igual pessoas autistas fazem. Tudo que é falado em sala de aula, que ela consegue escutar, ela faz a gentileza de dar alguma opinião ou acrescetar informações desnecessárias. Antes que perguntem, não, ela não aperta minha barriga ao dar oi, porque eu mantenho distância dessa pessoa. Pra finalizar vou deixar mais uma coisa clara, no dia que alguém julgar alguma coisa escrita aqui uma informação desnecessária simplesmente não leia. Se você vem aqui, pra ler o que eu escrevo, a informação não é desnecessária, por mais imbecil que ela seja.

Hoje eu fui na Mensageiro de novo, comprar ingressos pro Immigrant. O mesmo bom atendimento de sempre e o cara me veio com uma pseudo-piada. Ele teve a pretensão de fazer uma piada, mas não conseguiu.

- Ingresso pro Immigrant.
- 12 R$.
- Beleza, eu quero dois.
- Então é 24R$. (seguido de riso não controlado)

Então eu me pergunto até agora, qual foi a graça? A graça deve ser a minha cara de "esse cara não fez isso como uma piada". Me lembrei hoje conversando com o Caio de situações que na hora são constrangedoras, mas depois tornam-se engraçadas, como quando o Carlos me perguntou o nome do meu cachorro e eu respondi "Bernardo" e ele falou que era o nome do pai dele. Sempre que lembro de situações ridículas eu me lembro do dia em que eu tava no semáforo, esperando abrir e uma mulher, a qual estava prestes a atravessar a rua, olhou pra mim na hora que abriu o sinal e falou:

- Pode passar.

Eu delicadamente respondi:

- É óbvio que eu posso, obrigado por me deixar passar quando o sinal está verde, se não fosse sua gentileza eu ficaria aqui o dia todo.

Por que essas coisas acontecem comigo?

Wednesday, June 02, 2004

Poucas coisas me irritam como falta de energia elétrica. Especialmente porque eu tenho que falar com os atendentes incompetentes da Celesc. Tudo o que eles dizem é que não tem energia, mesmo sabendo que você ligou por esse motivo. Há alguns minutos eu estava sem energia, então liguei e travei o seguinte diálogo com um deles.

- Celesc, boa noite.
- Boa noite (mesmo não estando boa pra mim), eu moro no Estreito e tô sem energia, queria saber já veio alguém consertar.
- Qual cidade senhor?
- Florianópolis, no Estreito.
- A região está sem energia senhor.
- Isso eu posso ver, se tivesse energia eu não teria ligado, quero saber se estão consertando.
- Já foi mandada uma equipe pra averiguar, mais alguma coisa?
- Um café preto e um pãozinho com manteiga, na chapa.
- O que?
- Nada não, brigado.

Não sei porque eu insisto em ligar pra lá. Acho que é porque quando não tem enengia não tem o que fazer.

Tuesday, June 01, 2004

O Casseta & Planeta já foi engraçado, ou eu não percebia a falta de criatividade deles. Toda semana eles usam as mesmas piadas, só que com personagens e em contextos diferentes. Piadas como "eu sou espada" e "rrrrronaldinho" são exaustivamente reutilizadas. Outra piada infame e repetitiva é falarem as coisas de maneira ridiculamente reduntante, como "mistérios misteriosos da humanidade". A piada mais sem sentido (e sem graça) que eles têm, eu ainda não entendo. "É pro fantástico?" Todos os entrevistados perguntam isso para o entrevistador no C&P. Por que? Se algum dia você fosse entrevistado na rua perguntaria ao repórter se "é pro fantástico"? Por que eles não utilizam temas mais criativos, como as grandes orelhas do Lima Duarte que parecem um par de sandálias Havaianas, ou a coloração translúcida da pele do Jô Soares? Essa insistencia em ser o Monthy Python brasileiro me irrita. Não vi o filme do C&P, mas só falta aparecer os 'Cavaleiros que dizem Ni'. O Caio já escreveu bastante sobre o C&P também, mas a cada semana que passa eles parecem ser uma fonte inesgotável de assunto.