Eu abro a geladeira sem propósito. Isso não tem nada a ver com o que eu vou escrever aqui, mas é pertinente, e me deu vontade de falar. Hoje no SBT passou um filme de cachorros que trocam de lugar. Tipo aquele que uma pessoa rica troca com uma pobre por que são sósias e blábláblá, mas com cachorros. Eu odeio esses filmes com bichos. O cachorrinho que ajuda o menino, o gato que atravessa o País pra encontrar o dono, o golfinho que joga pôquer, o ornitorrinco que aposta em cavalos, enfim todo tipo de situações absurdas que envolvem os bichos. Não quero saber se me acham insensível ou coisa do tipo, eu odeio e é inevitável. É como o Lelé (o cara do blog linkado ali do lado) que odeia receber email de bebês. Não é negociável, é só um desbafo. E hoje eu vi uma reportagem sobre a duplicação da BR 101 Sul. Ótimo, terminou a licitação e tal, e enfim vai sair a obra, que já devia ter saído há anos. A questão é a entrevista que um morador deu, à respeito da necessidade de indenizar moradores das margens da rodovia, pra dar espaço pra nova pista. Disse o indivíduo: - Querer mudar eu não queria, a gente gosta de morar aqui, mas se é pro bem da humanidade... Ok, concordo que a obra seja importante, também é fato que vai ajudar milhares de famílias e tornar um pouco menos arricado trafegar pela rodovia citada. Agora, "pelo bem da humanidade"? Superestimou. (listening - Led Zeppelin - Out On The Tiles) |